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Blog do Google Brasil

Enfrentando a violência política de gênero

Banner com as fotos de Roberta Eugênia, do Instituto Alziras, Luna Costa, estrategista de campanha e Ester Borges, do InternetLab

O Instituto Alziras é uma Organização da Sociedade Civil com a missão de ampliar e fortalecer a presença de mulheres, em toda sua diversidade, na política e na gestão pública. O instituto tem três principais objetivos estratégicos divididos em consolidar uma plataforma pluripartidária de apoio, articulação e cooperação de mulheres na política e na gestão pública; produzir e disseminar narrativas que valorizem a participação das mulheres em espaços de poder e decisão política; e inspirar e encorajar meninas e mulheres das gerações atuais e futuras a participarem da política.

Entre o escopo de produções do Alziras estão estudos e pesquisas sobre mulheres na política e sobre gestão pública, comunicação e advocacy; formação e capacitação para apoiar partidos políticos, candidaturas e mandatos; desenho de políticas públicas estratégicas e apoio na elaboração de projetos; fóruns, debates e espaços de discussão dos desafios comuns às mulheres na política; e apoio no planejamento de governo, na organização do dia a dia da gestão e na comunicação com públicos específicos.

Segundo Marina Barros, co-fundadora e co-diretora do Instituto Alziras, as desigualdades estruturais, violência política de gênero, legislação que não favorece a inserção das mulheres na política institucional brasileira são os principais desafios enfrentados pela organização. “Precisa haver avanços na legislação, fiscalização do cumprimento dessas leis, melhores práticas dos partidos políticos, proteção das mulheres, punição aos agressores que praticam a violência política de gênero”, pontuou Marina.

De acordo com a co-fundadora do instituto, a parceria com o Google.org possibilitou que o Alziras continuasse a executar seus projetos habituais. “Produzimos um material dinâmico e didático para candidatas e suas equipes sobre fake news, desinformação e discurso de ódio nas redes sociais durante as campanhas, com indicações sobre como se proteger, como agir, o que fazer para coibir. Entrevistamos mais de 10 especialistas sobre o tema. Como apoiadores institucionais, tivemos o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Mulheres e a ONU (Organização das Nações Unidas) Mulheres”, disse.

O projeto do instituto conta com mais de 350 candidatas inscritas oriundas de diversos partidos políticos, regiões, raças e idades. “Tivemos um ótimo retorno sobre a qualidade/efetividade do material produzido. Esperamos que as mulheres, em sua diversidade, estejam preparadas para lidar com fake news, desinformação e ataques online durante a sua campanha, sintam-se amparadas e preparadas para identificar, nomear, proceder junto às plataformas e à justiça eleitoral quando for necessário”, finalizou Marina Barros.