Conheça as startups de jornalismo selecionadas pelo GNI Startup Lab
Já falamos por aqui do nosso programa de aceleração voltado a jovens empresas jornalísticas sob liderança da Iniciativa Google de Notícias. Inédito no mundo, o Startup Lab é um projeto pioneiro no Brasil e no Google que oferece uma imersão para empreendedores comprometidos com o desenvolvimento de novos produtos inovadores que promovam o jornalismo de qualidade.
Hoje, anunciamos as 10 startups selecionadas a comporem a primeira turma. Durante o programa as startups selecionadas receberão até US$ 20 mil em financiamento e terão acesso a mentoria, treinamento e workshops sobre assuntos como estratégia, produto, modelos de negócio, vendas e marketing, construção de comunidade e levantamento de fundos.
Conheça as startups selecionadas
- Agência BORI: Iniciativa criada para conectar os estudos inéditos de pesquisadores brasileiros a jornalistas de todos os tipos de veículos de comunicação do país, ampliando o acesso da sociedade ao conhecimento produzido pelas instituições de ensino e pesquisa nacionais.
- Agência Tatu de Jornalismo de Dados: Startup alagoana que utiliza de ferramentas e princípios do Jornalismo de Dados com o foco em produção de conteúdo e produtos inovadores para a realidade local e regional.
- Alma Preta: Agência de jornalismo especializado na temática racial. Por meio de reportagens, coberturas, colunas, produções audiovisuais e ilustrações, o portal busca construir uma nova esfera pública no país, fundamentada em valores antirracistas.
- AzMina: Startup que usa comunicação, tecnologia e jornalismo para combater a desigualdade de gênero. Lidera campanhas de conscientização sobre desigualdade e violência e lançou o app PenhaS para combater a violência contra a mulher por meio da informação, criação de redes de apoio e produção de provas.
- Fervura: Plataforma de notícias e entretenimento dedicada 100% à questão climática. Inova na abordagem do tema com uma linguagem pop e um mix de formatos de conteúdos que mescla notas, reportagens, colunas, podcast, humor, quadrinhos, infográficos, animações e vídeos.
- Galápagos Newsmaking: Empresa de jornalismo digital com foco em inovar a produção e distribuição de conteúdo jornalístico de qualidade, tendo como premissa o uso de tecnologia, a prática educacional, e a inclusão do regionalismo e da diversidade.
- MyNews: Canal de notícias no YouTube que tem como missão levar para o público informação de qualidade, análise e pluralidade de ideias. Criado em 2018, tem mais de 337 mil inscritos e mais de 439 milhões de minutos assistidos.
- Núcleo Jornalismo: Veículo jornalístico com a missão de produzir investigações a partir de dados públicos e trazer mais transparência ao governo, ao debate político e a políticas públicas, em diferentes esferas e localidades.
- Ponte Jornalismo: Veículo de comunicação independente focado na cobertura de direitos humanos com foco em temas de segurança pública, justiça, racismo, gênero e sistema prisional.
- São Paulo para Crianças: Plataforma de notícias geolocalizadas, premiada pela ONU, que ajuda pais a brincarem com seus filhos, ampliando suas opções de lazer, revelando a cidade child friendly e a acessibilidade, gerando negócios para o Turismo e aumentando o uso dos equipamentos públicos.
Seleção e diversidade
As startups foram selecionadas por um júri composto por membros das entidades parceiras do Startup Lab (Google for Startups, Insper e Echos) com base nos seguintes critérios: proposta de valor à sociedade clara e bem definida; adequação do produto às necessidades do mercado; qualificação da equipe; viabilidade de execução; contribuição para a diversidade, equidade e inclusão no ecossistema de notícias e a compromisso com uma política de ética corporativa bem definida.
Assim, dentre as startups selecionadas para o programa, metade têm mulheres e um terço delas conta com pessoas negras no quadro de fundadores, os quais têm origem em diferentes estados brasileiros (como São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Espírito Santo).
O programa tem início em novembro e expectativa de duração de 20 semanas, agora em formato 100% digital, com aulas mais espaçadas e carga horária semanal reduzida. A última etapa inclui um Demo Day, no qual as startups participantes terão a oportunidade de apresentar seu pitch para potenciais investidores.
Além disso, todo o conhecimento produzido durante a experiência ao longo do período de aceleração será compartilhado com o ecossistema de notícias por meio de um playbook reunindo os aprendizados, estudos de caso e as dicas dos especialistas e mentores participantes.
Para mais informações, acesse a página do GNI Startup Lab.