Mulheres do Google Brasil: conheça Beatriz Alonso, arquiteta de soluções em nuvem
Com o intuito de celebrar e exaltar algumas das mulheres que fazem a diferença no Google Brasil, damos início a uma série de entrevistas com as profissionais que trabalham em diversas áreas da companhia, em que elas falam sobre carreira, representatividade no mercado de trabalho e paixões. Nesse post, você conhecerá mais sobre a Beatriz Alonso, arquiteta de soluções em nuvem no time Google Cloud Brasil há 2 anos na área de pré-vendas e especializada em Data Analytics.
Bia é formada em Engenharia da Computação, Processamento de Dados e também possui um MBA em Big Data. Uma de suas paixões é a tecnologia e o poder que temos em mudar o mundo através dela, sempre buscando se inovar e inspirar os clientes a serem capazes de tirar insights cada vez mais avançados sobre dados. Antes do Google Cloud, trabalhou na área de serviços da Microsoft, onde atuou por oito anos como consultora em diversos projetos.
Mora em São Paulo e, em seu tempo livre, é admiradora de música, artes e gastronomia. Bia diz que possui um lado criativo muito presente dentro de si e usa isso como uma forma de desconexão do trabalho e até mesmo de introspecção, pois na verdade é uma pessoa introvertida e necessita de alguns momentos sozinha para recarregar suas energias.
Quer conhecer mais sobre a Beatriz? Confira a entrevista abaixo. Boa leitura!
Como você descreveria seu trabalho no Google para uma criança?
Meu trabalho tem tudo a ver com brincar de Lego (risos). Eu ajudo clientes a construírem soluções em nuvem usando as "peças" disponíveis na plataforma Google Cloud. Para cada cliente temos uma solução diferente, é um trabalho bastante personalizado para atender os objetivos e desafios de cada um. Isso me permite ser criativa e também continuar aprendendo todos os dias.
Nos conte sobre um projeto do qual você se orgulha.
Tenho orgulho de fazer parte de uma iniciativa de busca por mulheres em tecnologia para o Google Cloud, com liderança do time de recrutamento do Google e também da minha gerente. São ações de incentivo para atrair cada vez mais mulheres para as vagas que temos disponíveis (que aliás são muitas, dá só uma olhada no nosso site de carreiras).
Buscamos também ter mulheres entrevistando outras mulheres, o que ajuda a aumentar a segurança de nossas candidatas e a se identificarem ainda mais com o processo de seleção.
Eu apoio essa iniciativa de diferentes formas: atuando como entrevistadora, orientando durante o processo de entrevista, incentivando e indicando outras mulheres a virem fazer parte do nosso time. Nosso objetivo é aumentar a representatividade e dar oportunidades a mais profissionais na área.
Nossa carreira é feita de altos e baixos. Você pode contar um momento difícil e como fez para seguir em frente?
Já sonhei em trabalhar em outras empresas antes, passei por extensos processos seletivos e fiquei decepcionada por ser reprovada em muitos deles. Segui em frente tentando entender o que podia ter feito melhor, trocando ideias com outros colegas de profissão, mas sem desistir. Ao mesmo tempo, me cerquei de pessoas que me inspiraram e incentivaram meu crescimento profissional, inclusive muitos homens aliados a iniciativas de apoio a jovens mulheres em início de carreira.
O que as pessoas ficariam surpresas ao aprenderem sobre você?
Apesar de ter dois diplomas na área, eu nem sempre pensei em uma formação relacionada com tecnologia. Na verdade, durante um bom tempo eu aspirava ser arquiteta e trabalhar com construção civil. Nunca poderia ter imaginado que hoje eu seria mesmo uma arquiteta, só que de soluções em nuvem. É engraçado porque na verdade essa profissão nem existia até poucos anos atrás.
Ainda precisamos abrir muitas portas para as próximas gerações de mulheres. Você já foi a primeira de muitas, seja no trabalho ou em outro projeto de vida?
Fui a primeira mulher a entrar no time de soluções em nuvem do Google Cloud no Brasil!
Fiquei feliz de ser parte desse time tão divertido e colaborador, lembro que fui muito bem recebida por todos. Hoje, após um pouco mais de dois anos, temos mais mulheres no time. Embora o percentual de aumento seja ótimo, ainda temos um bom caminho pela frente. Eu sinto extrema confiança em meus colegas e líderes para continuarmos avançando nesse movimento tão importante.
Se tivesse a oportunidade, que conselho você daria a si mesma no início de sua carreira?
Não tenha medo de errar. No início da carreira eu me preocupava demais em cometer erros, evitei me arriscar e assumir projetos que poderiam ter contribuído para meu crescimento profissional. Hoje em dia eu me jogo no desconhecido, aprendo muito com meus erros, inclusive, às vezes até dou risada deles. Sigo em frente sem desanimar, sendo gentil comigo mesma e contando com o apoio de colegas de equipe e mentores.
Diga o nome de uma mulher que merece uma busca no Google para conhecermos mais sobre ela.
Difícil pensar em apenas uma, mas com certeza uma pessoa que me vem à cabeça nos dias de hoje é Kathrin Jansen, não só pela história de vida, como também por toda uma carreira recheada de avanços importantíssimos para a humanidade.