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Blog do Google Brasil

Por dentro do Google

O caminho de Larissa até o estágio na Engenharia no Google

Larissa Botelho, mulher negra vestindo uma blusa verde e calça preta, posa em frente a mesas de madeira e um logo do Google ao fundo no ambiente do escritório em Belo Horizonte
Larissa Botelho, em Belo Horizonte

Nota do editor: Este texto compõe a série “A minha jornada no Google”, dedicada a mostrar quem são as profissionais que fazem parte do Centro de Engenharia de Belo Horizonte do Google, um polo de talentos que contribuem para o ecossistema de inovação no Brasil. Leia também a publicação anterior sobre Carina Oliveira aqui.

Ser uma especialista em tecnologia e inspirar outras mulheres é um dos sonhos de Larissa Botelho, belo-horizontina de 26 anos, estagiária do Centro de Engenharia do Google em Belo Horizonte.

A estudante do 5º período da faculdade de ciência da computação entrou no Google, em 2022, por meio do programa de estágio Next Step Tech, o primeiro programa de estágio focado em aumentar a representatividade de talentos negros no Google Brasil. Há quase um ano, Larissa trabalha na área de Busca nos projetos Browsy and Search.

Depois de perder o pai aos 10 anos, foi criada sozinha pela mãe e tem como inspiração a família nuclear composta apenas por mulheres. A maior motivação da Larissa é saber que o trabalho que está aprendendo a desenvolver impacta o mundo. Conheça mais sobre a experiência dela na entrevista abaixo.

Como é sua a experiência como estagiária no Google?

Minha experiência no Google tem sido extremamente dinâmica, tenho experimentado o gosto do trabalho em equipe. De forma híbrida, reservo dois dias da semana para trabalhar em casa e nos demais sigo no escritório. Funciona muito bem. Faço 6 horas de estágio por dia e o Google ainda me dá abertura para organizar minhas demandas de acordo com a necessidade dos meus estudos de forma que eu siga me desenvolvendo na graduação. Além do mais, conto com aulas de inglês. Estou muito feliz com a oportunidade de trabalhar no Google.

Conte-nos um pouco sobre você e como se interessou por tecnologia.

Durante o ensino médio me formei como técnica em computação. Na minha turma havia apenas três mulheres, nenhuma seguiu na área, inclusive eu. Fui estudar letras, mas não me identifiquei, em 2017 tranquei o curso e fui me aventurar no mercado de trabalho. Depois de muitas experiências em diversas áreas, em 2020 conheci uma escola de programação de mulheres para mulheres, ali me senti representada. Quando vi todas aquelas mulheres trabalhando, outras buscando mais conhecimento eu não tive mais dúvidas, ingressei no curso de ciência da computação. A verdade é que eu tinha medo de encarar essa profissão porque acreditava que existiam poucas mulheres atuando, mas o tempo me trouxe maturidade e me provou que a minha realização está aqui.

Por que você decidiu se candidatar ao Google?

Entrei no Google por meio do programa de estágio Next Step Tech exclusivo para pessoas negras de áreas tecnológicas. O projeto já acontecia em São Paulo e pela primeira vez foi aplicado em Belo Horizonte. Sem criar expectativas, me candidatei e fui chamada para as entrevistas. Desde então tem sido muito legal e por isso fiquei feliz em ter mandado o currículo. Em um período de dois anos, além de me desenvolver profissionalmente, tenho a oportunidade de desenvolver habilidades interpessoais.

O que você deseja para o seu futuro profissional?

Almejo ser especialista em alguma tecnologia para ser referência a outras mulheres com a minha experiência de trabalho. Quando a gente depara com um ambiente em que a participação feminina é grande, só de cruzar o seu olhar com outra mulher e perceber que está ocupando o mesmo lugar que você ou lugar acima de você, provando que assim como ela, também é possível que outras mulheres alcancem o mesmo patamar isso só pode ser no mínimo inspirador, por isso o meu desejo é que tenham muitas, mas muitas mulheres no mercado de tecnologia.