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Blog do Google Brasil

25 grandes momentos da Busca, das imagens úteis à IA

Ilustração com a caixa de Busca

O Google foi lançado há 25 anos, e na época estava longe de ser o primeiro mecanismo de busca. Rapidamente, porém, a Busca do Google ficou conhecida pela capacidade de conectar pessoas à exata informação que estavam procurando, mais rápido do que qualquer um imaginava ser possível.

Ao longo dos anos, continuamos a inovar e a aprimorar a Busca, todos os dias. Criamos jeitos totalmente inéditos de pesquisar, ajudamos milhões de empresas a se conectar com clientes por meio de listagens e anúncios (a primeira propaganda da nossa história foi de um negócio de venda, em 2001, por meio do AdWords), nos divertimos com Doodles e surpresinhas escondidas na Busca… Foi uma jornada e tanto.

Agora, para comemorar nosso 25º aniversário, aproveitamos para fazer uma retrospectiva de alguns marcos importantes que ajudaram a deixar o Google ainda mais útil em momentos decisivos e desempenharam um papel fundamental para que chegássemos onde estamos hoje. Para conhecer nossa história mais a fundo, confira o site A Busca ao longo do tempo.

2001: Google Imagens

No ano 2000, quando a cantora e atriz Jennifer Lopez participou da cerimônia de entrega do prêmio Grammy, ela surgiu num ousado vestido Versace que se transformou numa lenda instantânea da moda – e também na pesquisa mais popular do Google naquele momento. Na época, os resultados da Busca não passavam de uma lista de links azuis, e por isso as pessoas tinham dificuldade de encontrar a imagem que estava procurando. Foi assim que surgiu a inspiração para criar o Google Imagens.

2001: “Você quis dizer?”

“Você quis dizer?” foi um recurso criado para sugerir correções na grafia das palavras pesquisadas. Ele representou um dos primeiros usos que fizemos do aprendizado de máquina. Até então, em caso de erro de grafia na palavra pesquisada (por exemplo, “fosforecente”), o Google ajudava a pessoa a encontrar outras páginas, que continham o mesmo erro de grafia – e vamos combinar: essas não costumam ser as melhores páginas disponíveis sobre o assunto. Ao longo dos anos, desenvolvemos novas técnicas alimentadas por inteligência artificial (IA), garantindo que mesmo quando a gente aperta a letra errada no teclado, vai encontrar o que está procurando.

Ilustração sobre o recurso Você quis dizer

2002: Google Notícias

Logo após a tragédia do 11 de setembro de 2001, muita gente teve dificuldade para encontrar informações atualizadas na Busca. Pensando nisso, no ano seguinte lançamos o Google Notícias. O objetivo era atender à necessidade de encontrar notícias recentes, oferecendo links para uma ampla gama de fontes, sobre uma variedade de assuntos.

2003: Easter Eggs

Os Googlers já desenvolveram muitos easter eggs, escondidas na Busca ao longo dos anos. Uma das primeiras foi lançada em 2003: ela trazia a resposta para a vida, a verdade e o universo. De lá para cá, milhões de pessoas já digitaram “askew” (para deixar a página de resultados levemente torta), fizeram um “barrel roll” (para ver a página girar), entraram no interminável ciclo da pesquisa por “recursion” (ou “recursividade”, que é a “propriedade daquilo que se pode repetir um número indefinido de vezes”, na definição do dicionário) e curtiram momentos da cultura pop.

Easter egg  resposta para a vida, a verdade e o universo

Um dos primeiros easter eggs criados pelo Google está disponível na Busca até hoje.

2004: Autocompletar

Não seria ótimo se a gente pudesse digitar na mesma velocidade com que o nosso cérebro pensa? Assim surgiu o autocompletar: esse recurso foi lançado originalmente como “Google sugere”. Ele faz previsões automatizadas das palavras que estão sendo digitadas na Busca, logo que a pessoa coloca as primeiras letras da pesquisa. Atualmente, o autocompletar reduz em média em 25% o trabalho de digitação, o que equivale a uma economia de duzentos anos por dia, que teriam sido gastos apertando as teclas.

2004: Informações locais

Antigamente, as pessoas usavam listas telefônicas impressas para encontrar informações sobre empresas e estabelecimentos comerciais. A internet abriu caminho para descobrir o que está perto da gente, em pesquisas como “pizzaria em Chicago” ou “cabeleireiro no CEP 75001”. Em 2004, o Google Local passou a trazer informações úteis para empresas, como mapas, instruções para chegar lá e avaliações de clientes. Mais tarde, em 2011, acrescentamos o link para telefonar para o estabelecimento, quando a pesquisa é feita pelo celular. Com isso, ficou ainda mais fácil entrar em contato com a empresa, mesmo quando a gente está na rua. Em média, esses resultados locais da Busca criam mais de 6,5 bilhões de conexões por mês para as empresas. Essas janelas de contato incluem telefonemas, instruções sobre como chegar ao endereço, fazer pedidos de entregas e realizar reservas pela internet.

2006: Google Tradutor

Pesquisadores do Google começaram a desenvolver tecnologias de tradução por máquina em 2002. O objetivo era derrubar as barreiras de idiomas na internet. Quatro anos depois, lançamos o Google Tradutor, oferecendo traduções de texto entre inglês e árabe. Atualmente, o Google Tradutor oferece mais de cem línguas, sendo que 24 novos idiomas foram acrescentados só em 2022.

Ilustração do Google Tradutor

2006: Google Trends

O Google Trends foi criado para ajudar as pessoas a entender as tendências observadas na Busca, a partir de dados agregados (que também usamos para o relatório “As Buscas do Ano”). Atualmente, o Google Trends é o maior conjunto de dados gratuito do tipo no mundo. Com ele, jornalistas, pesquisadores, acadêmicos e marcas podem acompanhar as mudanças nos termos pesquisados ao longo do tempo.

2007: Busca universal

Resultados úteis devem incluir informações relevantes em diferentes formatos, como links, imagens, vídeos e resultados locais. Pensando nisso, redesenhamos o sistema para que ele fosse capaz de fazer buscas em todos os tipos de conteúdo, de uma só vez, e decidir quando e onde esses resultados devem se misturar – entregando respostas de forma clara e intuitiva. A Busca universal é fruto desse trabalho, e foi a mudança mais radical realizada no mecanismo naquela época.

2008: Aplicativo Google para celular

Com a chegada da App Store da Apple, lançamos o primeiro aplicativo do Google para aparelhos móveis, feito para iPhone. Recursos como autocompletar e “minha localização” deixaram a Busca ainda mais fácil, reduzindo o número de cliques necessários e mostrando-se especialmente úteis em telas menores. Hoje, há muito que você pode fazer com o aplicativo Google - disponível para Android e iOS - desde obter ajuda com sua tarefa de matemática com o Lens até acessar ferramentas de tradução visual com apenas um toque.

2008: Busca por voz

Em 2008, introduzimos a possibilidade de pesquisar por voz n o aplicativo do Google para dispositivos móveis, expandindo para o desktop em 2011. Com a Busca por voz, as pessoas podem pesquisar usando comandos orais: basta apertar um único botão. Atualmente, a Busca por voz é especialmente popular na Índia. Lá, a porcentagem de pessoas que usa essa ferramenta é duas vezes maior do que a média global.

Tela do primeiro recurso do Busca por voz

2011: Busca por imagens

Às vezes a gente procura alguma coisa que é difícil descrever em palavras. Pensando nisso, criamos a Busca por imagens. Com ela, é possível fazer o upload de qualquer foto ou de uma URL de imagem, descobrir do que se trata e achar outros lugares da internet que contenham a mesma imagem. Esse avanço abriu caminho para o Lens, que seria lançado mais tarde.

2012: Gráfico de conhecimento

O Gráfico de conhecimento é uma grande coleção de pessoas, lugares e coisas do mundo, e de como elas se relacionam entre si. O Google criou essa ferramenta para facilitar na hora de encontrar respostas sobre uma porção de assuntos. Os Painéis de conhecimento foram o primeiro recurso alimentado pelo Gráfico de conhecimento. Esses painéis trazem um retrato rápido de informações sobre temas como celebridades, cidades e equipes esportivas.

Painéis de conhecimento sobre a Marie Curie

2015: Horários de pico

O recurso Horários de pico foi lançado na Busca e no Mapas para ajudar as pessoas a saber quais são os horários mais movimentados do dia, sempre que pesquisam lugares como restaurantes, lojas ou museus.

2016: Discover

Este feed personalizado, que hoje em dia se chama Discover, chegou para ajudar usuários a explorar conteúdo selecionado sob medida para os interesses individuais de cada pessoa, sem precisar fazer uma busca específica.

2017: Lens

O Google Lens transforma a câmera do seu celular num mecanismo de busca. Com ele, é possível olhar para os objetos que estão numa imagem, compará-los a outras imagens e estabelecer um ranking entre essas imagens, com base em suas semelhanças e sua relevância em relação à foto original. Hoje em dia, o Lens “vê” mais de 12 bilhões de buscas visuais por mês.

Lens: imagem de um bilhete de trem para ser traduzido

2018: Previsão de enchentes

Com o objetivo de ajudar pessoas a se preparar para enchentes iminentes, criamos modelos de previsão que usam inteligência artificial para antever quando e onde enchentes severas poderão ocorrer. Esse trabalho começou na Índia, e atualmente oferecemos alertas de enchente para 80 países.

Tela sobre previsão de enchentes

2019: BERT

Um dos motivos que tornam a Busca tão útil, para tanta gente, é nossa capacidade de compreender a linguagem. Em 2018, apresentamos uma técnica aberta, baseada em redes neurais, capaz de treinar os modelos de compreensão de linguagem do Google: o BERT (ou “Bidirectional Encoder Representations from Transformers”). O BERT deixa a Busca ainda mais útil. Ele tem uma compreensão ainda melhor da linguagem, e foi treinado para levar em consideração todo o contexto ao redor das palavras. Em 2019, ele passou por testes rigorosos. De lá para cá, o BERT já chegou a mais de 70 idiomas.

2020: Gráfico de Compras

As compras online ficaram bem mais fáceis e mais abrangentes quando passamos a permitir que qualquer varejista ou marca pudesse mostrar seus produtos no Google, de graça. Além disso, apresentamos o Gráfico de Compras, um conjunto de dados alimentado por inteligência artificial, que atualiza constantemente produtos, vendedores, marcas, avaliações e estoques. Atualmente, esse banco conta com listagens de 35 bilhões de produtos.

2020: Hum to Search

O Hum to Search acabou com aquela frustração quando a gente não consegue lembrar que música é aquela que grudou na nossa cabeça. Esse recurso, que usa aprendizado de máquina, identifica algumas músicas que podem corresponder à melodia que você cantarolar (“hum”, em inglês), assoviar ou cantar. Depois de encontrar a música correta, dá para pesquisar informações sobre a canção ou o artista.

Tela do Busca por Hum

2021: Sobre este resultado

O recurso Sobre este resultado surgiu para ajudar as pessoas a tomar decisões embasadas e identificar quais resultados de uma busca são mais úteis e confiáveis. Ele aparece bem ao lado da maioria dos resultados da Busca, e explica por que determinado resultado está sendo exibido. Além disso, o recurso oferece mais contexto sobre aquele conteúdo e sua fonte, com base em boas práticas compartilhadas por especialistas em letramento digital. Sobre este resultado já está disponível em todos os mesmo idiomas oferecidos pela Busca.

2022: Multibusca

Para ajudar as pessoas a encontrarem as informações que procuram (mesmo que sejam difíceis de achar), o Google criou um jeito novo de pesquisar usando texto e imagens simultaneamente: a Multibusca. Com ele, é possível tirar uma foto do seu jogo de pratos e depois digitar a pesquisa “mesa de centro”, para encontrar o móvel que combine com a sua louça. A Multibusca começou nos Estados Unidos, e hoje está disponível em todo o mundo, para aparelhos móveis, nos mesmos idiomas e países que também contam com o Lens.

Tela mostrando multibusca sobre uma cadeira amarela

2023: Search Labs & Search Generative Experience (SGE)

A cada ano, realizamos centenas de milhares de experimentos na Busca para descobrir jeitos de tornar o Google ainda mais útil. O Search Labs é um laboratório que permite aos usuários testar esses experimentos em fase inicial, e depois dar opiniões e sugestões que ajudam diretamente as equipes envolvidas no projeto. A SGE (sigla em inglês para “experiência generativa da Busca”) é a primeira experiência do tipo. Ela coloca o poder da IA generativa diretamente na Busca. Dá para ter o gostinho de um assunto específico por meio de resumos criados por inteligência artificial, pontos para explorar mais e jeitos ainda mais naturais de fazer perguntas. Desde o lançamento nos Estados Unidos, acrescentamos mais e mais capacidades – e outras ainda estão por vir.

Na condição de alguém que acompanha o mundo dos mecanismos de busca há mais de vinte anos, fico impressionado ao ver onde o Google começou – e tudo o que já conquistamos.